Anestesia Local em Odontologia |
CLORIDRATOS DE FENILEFRINA E DE LIDOCAÍNA |
Descrição O Anestésico Local S.S.WHITE possui em sua composição um sal anestésico muito rápido e potente que é o Cloridrato de Lidocaína - e um vasoconstritor eficaz e seguro Cloridrato de Fenilefrina produzindo anestesia rápida, com um silêncio operatório profundo por tempo de duração mais que suficiente para todas as intervenções praticadas correntemente na clínica odontológica. |
O Cloridrato de Lidocaína quimicamente designado como Cloridrato de Alfa-Dietilamino - 2,6 Acetoxilidida possui a seguinte fórmula estrutural. |
O Cloridrato de Fenilefrina - quimicamente designado como Cloridrato de 1 -1
(m - hidroxifenil)
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Composição Cloridrato de Lidocaína - 2,0 % |
Mecanismo de Ação: A Lidocaína é um anestésico local, do tipo amida, muito usada na clínica odontológica na forma de injeção ou em aplicações tópicas nas membranas mucosas. Responsável pelo bloqueio sensitivo, apresenta ação rápida e profunda quando injetada e duração de ação intermediária (1 a 3 horas). Bloqueia tanto o início como a condução do impulso nervoso por diminuição da permeabilidade das membranas dos neurônios aos íons sódio. Esta reversibilidade estabiliza a membrana e inibe a despolarização, resultando na interrupção do potencial de ação propagado e subseqüente bloqueio de condução. |
Características da Lidocaína pKa 7,9 |
Solubilidade em lipídios-média Biotransformação hepática - Metabólitos da xilidida são ativos e tóxicos, todavia menos que o composto original. Toxicidade relativa (comparada à Procaína) 2 - Eliminação-10% das doses são excretados inalterados. Ocorre eliminação renal primeiramente como metabólitos. A excreção renal pode ser seguida de excreção da bílis no trato gastrointestinal e dele sua reabsorção. Gravidez - Estudos em animais não mostraram efeitos adversos no feto. Entretanto, pode causar constrição arterial uterina. Os anestésicos locais atravessam a placenta por difusão. A taxa e o grau de difusão variam de modo considerável entre os vários agentes, conforme determinado por suas taxas de metabolismo e características físicas como ligação às proteínas plasmáticas (agentes com alta ligação protéica apresentam reduzida transferência placentária), solubilidade nos lipídios (agentes com alta solubilidade aos lipídios apresentam maior transferência placentária) e grau de ionização (agentes na forma não ionizada apresentam maior transferência placentária). Primeiro trimestre da gravidez -Estudos em ratos e coelhos, usando 6,6 vezes a dose máxima de Lidocaína recomendada para o ser humano não apresentaram efeitos adversos no feto. É distribuída nos tecidos, depois de uma dose intravenosa, seguida de redistribuição na musculatura esquelética e tecido adiposo. A concentração plasmática diminui rapidamente depois de uma dose intravenosa, com uma meia-vida inicial menor que 30 minutos, a meia-vida da eliminação é de l a 2 horas e pode ser prolongada caso a infusão seja dada por um período maior que 24 horas ou se o fluxo sanguíneo hepático estiver reduzido. O metabolismo da Lidocaína ocorre no fígado e a bio disponibilidade é de cerca de 35% depois da ingestão oral. O metabolismo no fígado é rápido e cerca de 90% da dose ingerida é biotransformada em monoetilglicinaxilidida (MEGX) e glicinaxilidida (GX). Os dois metabólitos podem contribuir para o efeito terapêutico e tóxico da Lidocaína, tendo em vista que as meias-vidas dos metabólitos são maiores que as da Lidocaína, o acúmulo, particularmente da glicinaxilidida, pode ocorrer durante infusões prolongadas. Enfermidades e outros fatos podem alterar a farmacocinética da Lidocaína. Os metabólitos da Lidocaína podem apresentar efeitos antiarrítmicos e podem contribuir para a toxicidade do sistema nervoso central, não obstante em pacientes com enfermidades renais possam ser ministradas doses regulares e de manutenção de Lidocaína, a glicinaxilidida pode acumular nestes e causar efeitos tóxicos no sistema nervoso central, pacientes que apresentam falha cardíaca congestiva podem acumular monoetilglicina-xilidida que possui atividade antiarrítmica. A falha cardíaca congestiva também provoca uma redução no volume de distribuição da Lidocaína e reduz o clearance. Portanto, a dose e a taxa de infusão devem ser diminuídas. Os efeitos colaterais que aparecem depois da anestesia local podem surgir devido ao próprio anestésico, erro de técnica ou resultado do bloqueio do sistema nervoso simpático. Os anestésicos locais podem apresentar efeitos sistêmicos adversos, como resultado do aumento da concentração plasmática que sobrevém quando a absorção na circulação excede a taxa de eliminação, por exemplo, depois de uma dosificação excessiva ou injeção intravenosa acidental ou pela absorção de grandes quantidades por meio das membranas mucosas ou áreas muito vascularizadas. A toxicidade sistêmica dos anestésicos locais freqüentemente compreende o sistema nervoso central e pode manifestar-se por excitação, sonolência, nervosismo, vertigem, visão nublada, náuseas e vômitos, tremores, espasmo muscular e convulsão. Como um sinal inicial de toxicidade sistêmica, podem ficar dormentes a língua e a região perioral.Podem surgir efeitos simultâneos no sistema cardiovascular, com depressão no miocárdio e vasodilatação periférica resultando em hipotensão e bradicardia, arritmia e parada cardíaca também podem ocorrer. |
No Anestésico Local S.S.WHITE é usado o agente vasoconstritor Cloridrato de Fenilefrina. A Fenilefrina possui atividade quase exclusivamente local. A Fenilefrina é uma substância agonista adrenérgica de atividade direta nos receptares alfa adrenérgicos (devido à hidroxila fenólica na posição meta). Possui insignificante atividade excitante do sistema nervoso central (devido à ausência de hidroxila na posição para). A ação na vascularizaçâo da pele e membranas mucosas produz vasoconstrição, resultando em decréscimo do fluxo sangüíneo na área da injeção. A Fenilefrina tem ação predominantemente sobre a muscu-latura das arteríolas, com pouco efeito sobre o músculo cardíaco, eleva a pressão arterial, podendo provocar bradicardia reflexa. Sua atividade pressora é menor que a nor-adrenalina, todavia de maior duração quando usada em doses adequadas. A Fenilefrina apresenta boa estabilidade química que proporciona uma ação farmacológica constante. A ação da Fenilefrina no Anestésico Local S.S. WHITE prolonga a ação da Lidocaína, diminui sua concentração e o risco de toxicidade sistêmica. Além disso aumenta consideravelmente o bloqueio de condução com baixa concentração do agente anestésico local. Por conter vasoconstritor, o Anestésico Local S.S.WHITE deve ser usado cuidadosamente e em quantidades estritamente necessárias para anestesiar áreas com artérias terminais (tais como dedos e pênis) ou, por outro lado, quando houver comprometimento na provisão do sangue, devido a possível isquemia que pode causar gangrena. |
Características da FENILEFRINA |
Bio transformação - gastrointestinal e hepática. Sua bio-transformação ocorre por metilação (da hidroxila na posição meta) pela catecol - o metil transferase (COMT). A Fenilefrina sofre também oxidação (do grupamento amino) pela mono-amino-oxidase (MAQ). Início de ação (efeito pressor)
Duração do efeito pressor
Precaucões
Indicações Terapêuticas O Anestésico Local S.S.WHITE é indicado para anestesia local, por infiltração terminal ou bloqueio regional em odontologia e cirurgia, oferecendo excelente silêncio operatório. Contra-Indicacões Para as doses comumente empregadas não há contra-indicaçôes do seu uso. O tipo e a dose do vasoconstritor que existe no Anestésico Local S.S. WHITE não constituem fatores restritivos do seu uso em pacientes com enfermidades cardiovasculares e hipertiroidismo, quando na aplicação são tomadas as precauções recomendadas. Efeitos Indesejáveis Os efeitos colaterais que aparecem depois da anestesia local podem surgir devido o próprio anestésico, erro de técnica ou resultado do bloqueio do sistema nervoso simpático. Os anestésicos locais podem apresentar efeitos sistêmicos adversos como resultado do aumento da concentração plasmática que sobrevém quando a taxa de absorção na circulação excede a taxa de eliminação, por exemplo, depois de uma dosificação excessiva ou injeção intravenosa acidental ou pela absorção de grandes quantidades por meio das membranas mucosas ou áreas muito vascularizadas. A toxicidade sistêmica dos anestésicos locais freqüentemente compreende o sistema nervoso central e o sistema cardiovascular. O estímulo do sistema nervoso central pode manifestar-se por excitação, sonolência, nervosismo, vertigem, visão nublada, náuseas e vômitos, tremores, espasmo muscular e convulsão. Como um sinal inicial de toxicidade sistêmica, podem ficar dormentes a língua e a região perioral. Podem surgir efeitos simultâneos no sistema cardiovascular com depressão no miocárdio e vasodilatação periférica, resultando em hipotensão e bradicardia, arritmia e parada cardíaca também podem ocorrer. Precauções Especiais de Utilização A segurança e a efetividade do produto dependem da dose utilizada, da técnica carreta de aplicação, das precauções e da rapidez nos casos de emergência. A administração da Lidocaína deve ser feita com cuidado em pacientes com falha cardíaca congestiva, bradicardia ou depressão respiratória. Por conter vasoconstritor, o Anestésico Local S.S.WHITE deve ser usado cuidadosamente e em quantidades estritamente necessárias para anestesiar áreas com artérias terminais (tais como dedo e pênis) ou, por outro lado, quando houver comprometimento na provisão de sangue devido a possível isquemia que pode causar gangrena. Utilização em Caso de Gravidez e de lactacão Não têm sido relatados problemas específicos no processo de reprodução. Como qualquer outra droga, a Lidocaína somente deve ser usada durante a gravidez ou lactação se, a critério do profissional, os benefícios superarem os possíveis riscos. O uso da Fenilefrina no final da gravidez ou durante o trabalho de parto pode causar anoxia fetal e bradicardia, devido ao aumento da contractibilidade do útero e a diminuição do fluxo sangüíneo uterino. Interações Medicamentosas e Outras Poucas interações medicamentosas foram relatadas com a Lidocaína. A Lidocaína deve ser usada com cautela em pacientes recebendo:
Combinações contendo alguns dos medicamentos a seguir, dependendo da quantidade presente, podem interagir com a Fenilefrina:
Posologia e Modo de Administração A dose necessária para se obter uma boa anestesia depende da área a ser anestesiada, da vascularização dos tecidos, do número de segmentos nervosos a serem bloqueados, da tolerância individual e da técnica empregada. Dosagem Excessiva, Sintomas, Medidas de Urgência e Antídotos. Doses excessivas ou absorção rápida pela administração intravascular acidental, devem merecer do profissional cuidados especiais pois existe a possibilidade de ocorrer reação sistêmica adversa, que envolve o sistema nervoso central e/ou o sistema cardiovascular. A administração de oxigênio associada à respiração artificial é suficiente no controle da maioria dos casos de distúrbios da respiração e da convulsão. Entretanto, se a convulsão persistir, é indicada a administração intravenosa lenta de uma ampola de diazepan ou barbitúrico (tiopental ou pentobarbital) associada à oxigenação. Precauções Especiais
Efeitos Sobre a Capacidade de Condução e a Utilização de Máquinas Nas doses comumente empregadas não há relatos de efeitos sobre a capacidade de condução e a utilização de máquinas. Incompatibilidades Maiores O produto é incompatível com fenitoína sádica. Estabilidade O produto mantém-se estável por dois anos, quando conservado em local fresco e seco. Precauções Particulares de Conservação
Natureza e Conteúdo do Recipiente Anestubes de polipropileno transparente, contendo 1,8ml de solução anestésica. Precauções Especiais Para a Eliminação do Anestésico não Utilizado Sobras da solução anestésica deverão ser descartadas e o anestube inutilizado. |
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